A condição humana é um dos motes que inspira e move o trabalho desse artista multimídia, com ideias surgindo de temas sociais e políticos expressas por meio de instalações. As demais obras unem desenho, pintura e fotografia, bem como a fusão a objetos, peças escultóricas e tapeçarias.


FOTOS DIVULGAÇÃO

Peça central da instalação individual usando gravatas “O Espaço no Meio do Nó”, no Museu Nacional da República, em Brasília (2018).
A partir de formas abstratas, Roger Regner traça desenhos figurativos. A fusão desses dois processos gera uma alquimia que pretende refletir na obra. Obra esta que revela uma combinação de inspirações e técnicas que lembra, não tanto no resultado final, mas na sua essência, uma grande mistura de pessoas afetadas pelas cidades, principalmente Nova York, musa cosmopolita inspiradora.
“Para não influenciar o expectador em sua apreciação e interpretação, prefiro não nomear as obras”.

Influenciado por Gustav Klimt, Marcel Duchamp, Louise Bourgeois, Bispo do Rosário, Henri Cartier-Bresson e Sebastião Salgado, entre outros nomes, Regner criou uma linguagem muito peculiar e útil, tanto no conceito quanto na estética, tendo a música, essa forma artística invisível, como outra fonte de inspiração. “Sou impulsionado por um desafio irrealista, pelo desejo de traduzir e materializar o que é etéreo”, explica.

“Tento reproduzir ondas sonoras, o caminho percorrido pelo vento, sentimentos como borboletas no estômago, ou sensações como uma ansiedade prazerosa”

Natural de Goiânia e autodidata, iniciou sua trajetória como fotógrafo independente, em viagens pela Europa, Ásia e Américas Central e do Norte, terminando em Nova York, onde atualmente vive, intercalado com Brasília. Essa experiência explica o resultado multimídia de suas criações. Seu interesse constante por outras expressões artísticas resultou em trabalhos com artistas performáticos, diretores de teatro, de cinema e designers.

“Desconstruo imagens figurativas para transformá-las em algo abstrato e construo desenhos figurativos derivados de formas abstratas. A fusão desses dois processos gera a alquimia que pretendo produzir”.

Além de várias exposições nacionais e internacionais – como The Art of Global Warning em NYC, apoiada pela Coalizão da Amazônia e pelo projeto pelo clima do ex vice-presidente norte-americano Al Gore – seu amplo currículo inclui a produção de um painel de vidro feito exclusivamente para a linha Carrapixo, de Guto Indio da Costa, a atuação como fotógrafo de produções cinematográficas mundiais e até a direção de fotografia de um documentário.

rogerregner.weebly.com

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