2º Prêmio Visual Design
Comercial/Corporativo – Bronze

Nada de salas sisudas e fechadas em espaços compartimentados. Para este escritório de advocacia, a premissa foi de transparência, acolhimento e integração visual. Resultado da união de três salas comerciais novas, no terceiro andar do edifício em Porto Alegre, o imóvel, agora com 300m², foi inteiramente concebido para a atual configuração, com projeção dos ambientes, escolha de pisos, divisórias, forro e todo o mobiliário. Tudo assinado pelo escritório da arquiteta Ana Paula Freitas. “Também levamos em conta o conforto e a funcionalidade indispensáveis aos sócios. Partindo desse conceito, propomos uma circulação larga nos corredores, ampla e agradável para suavizar o olhar, passando pelas salas dos diretores, por uma biblioteca aberta, pelo local de convívio, chegando ao grande ambiente integrado de trabalho dos advogados”, detalha ela.

A recepção recebeu parede de mármore Pietra Grey e balcão padrão louro-freijó. Nos vasos, dracenas.
No balcão da circulação, tela de Constança. Na sala da diretora, quadro com foto de Felipe Morozini, mesmo autor da tela sobre o aparador em laca laranja.

Além de livros, exibidos na bela biblioteca composta por estantes laqueadas num tom de verde empolgante que remonta a cor da antiga sede – objetos antigos, como máquinas de escrever, pertencentes à coleção do cliente, decoram e remetem à atividade do escritório.

Mesa na cor chumbo, poltronas Key de Marcelo Ligieri e luminária de piso Wood, de Ibanez Razzera.
A laje nervurada foi deixada à mostra na sala dos advogados, contribuindo para um clima mais descontraído no espaço aberto e integrado. Samambaias presas por cabos de aço pendem do pé-direito mais alto.

Ao mesmo tempo que se valorizou a memória afetiva dos proprietários, abriu-se um leque ao modernismo e contemporaneidade, notado no tom chumbo, predominante em mesas e estações de trabalho. Lajes nervuradas deixadas ao vivo dão o toque mais industrial. Delas pendem samambaias que, além de garantir o verde nos interiores, tornam o convívio mais aprazível e descontraído. A proposta se enriquece ainda mais com o design autorial de móveis soltos e expõe um acervo de arte ao longo de todos os setores, com obras de Teixeira Mendes, Romanelli, A. Franchet, Sansão Pereira e Xico Stockinger, entre outras.

O lavabo da recepção tem o teto revestido com placas plásticas em alto relevo e pendente de vidro soprado das Filipinas. Bancada com cuba esculpida de mármore branco moura. 62 revistavisual.
O verde, cor marca-registrada da antiga sede, foi resgatado nas paredes e nas estantes vazadas com acabamento laqueado que compõem a biblioteca. Nelas fi cam exibidas máquinas de escrever antigas e o acervo bibliográfi co. O teto do corredor foi revestido no padrão louro-freijó. Cadeiras Tiss, de Zanini de Zanine.

FOTOS DENISE WICHMANN

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